Nascimento da Arquitetura Cristã
A Arquitetura Cristã iniciou-se na Idade Média (séc. V ao XV),
sucessiva à queda do Império Romano.
Idade Média:
- iniciou-se após
o fim do Império Romano do Ocidente, quando Roma foi invadida pelos bárbaros
germânicos em 476 d.C.;
- finalizou-se juntamente com o Império Romano do Oriente, quando houve a Queda de
Constantinopla, (tomada pelos turcos em 1453).
Durante o Império Romano, os cristãos eram perseguidos, pois tal crença era considerada um atentado ao Imperador.
Durante o governo
de Nero, em 64 d.C. se deu a primeira grande caça aos cristãos.
Tal perseguição só teve fim quando
o imperador Constantino em 311 d.C.,
convertido pela fé cristã, instituiu o cristianismo como a religião oficial do
Império e a Igreja como um poder do Estado. Portanto, houve a
necessidade de locais para cultos religiosos, daí iniciaram-se as construções
das grandes igrejas.
As primeiras edificações
destinadas ao uso da Igreja foram as Basílicas.
A basílica eram salões de
reuniões, edifícios cívicos, que geralmente eram usados para o comércio e a
justiça. Trata-se de um salão retangular, com duas colunatas paralelas e duas
absides opostas, na extremidade menor do edifício.
Nas
basílica paleocristã, um dos
absides foi removido para dar lugar à entrada (que foi deslocada para o lado menor do espaço) e o altar
foi colocado no abside do lado oposto.
A composição do espaço passou
a ser composta da seguinte maneira: o coro (região da abside, onde estava o
altar), a nave (área central onde se sentavam os fieis) e as alas (compartimentos
laterais).
“Construtivamente, a basílica paleocristã se
constitui a partir de duas paredes com colunatas paralelas contraventadas por
uma série de treliças de madeira que suportam uma simples cobertura de duas
águas. Trata-se de uma construção um pouco descuidada que costuma aproveitar
materiais e elementos de outros lugares (pilares e capitéis), sem muita
preocupação com o aspecto unitário” (PEREIRA, 2010, p. 106).
Basílicas Ainda Existentes
- Santa Sabina (422-432)
- Santa Maria Maggiore (432-440)
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